Don Pedro e seu xará Pedro Páramo

Depois de ver o filme Pedro Páramo no Netflix, Don Pedro resolveu explorar outro clássico da literatura latino-americana: Pedro Páramo, de Juan Rulfo. Intrigado com a descrição da misteriosa cidade de Comala, embarcou para o México. Chegando lá, descobriu um lugar quente e silencioso, onde o tempo parecia parado.

Enquanto caminhava pelas ruas desertas, Don Pedro encontrou uma figura que parecia saída das páginas do livro: Pedro Páramo, com seu olhar pesado e enigmático. “Tu és o tal Páramo?”, perguntou Don Pedro, entre curioso e desconfiado. A figura respondeu: “Sou o que restou dele. Em Comala, somos mais lembrança do que gente.”

Os dois conversaram enquanto sombras e murmúrios os cercavam. Páramo falou de arrependimentos, de Susana San Juan e do peso de uma vida que moldou a cidade ao seu redor. Don Pedro, encantado e assustado, sentiu que Comala era mais do que um lugar: era um eco de histórias que se recusavam a morrer.

De volta ao Brasil, Don Pedro trouxe na mala não apenas o livro de Rulfo, mas também uma nova paixão literária. “Se tu não leu Pedro Páramo, tá perdendo!”, dizia ele, espalhando encanto das narrativas mágicas por onde passava.

Viaje, com Don Pedro, a partir das palavras de Juan Rulfo.

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Don Pedro e o Encanto de Gabo

Don Pedro, com sua tradicional boina de pescador e sotaque manezinho, desembarcou na Colômbia cheio de curiosidade e fome por histórias. No Caribe, encantou-se pela alegria das cores, pelo calor do povo e, principalmente, pelos livros de Gabriel García Márquez.

Foi em Cartagena, após um passeio na beira do mar, que tropeçou em um sebo charmoso e encontrou um exemplar de Cem Anos de Solidão. "Esse tal de Macondo deve ser aqui perto", pensou, folheando o livro enquanto desfrutava de uma generosa dose de Rum Bacardi.

Após devorar a obra entre arepas e brisas caribenhas, começou a espalhar o encanto por onde passava. "Tu já leu o Gabo? Se não leu, tá perdendo!", dizia com entusiasmo a turistas e nativos. E assim, Don Pedro virou uma espécie de "embaixador literário informal". De volta ao Brasil, montou uma estante só de García Márquez e passou a indicar os livros para todos, entre goles de café e saudades do Caribe.

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